Há quase duas décadas, Ana imergiu no universo corporativo, onde sua trajetória entrelaçou-se com desafios que ultrapassavam as simples demandas profissionais. Mulher, nordestina e de origem negra, Ana enfrentou discriminações que, por vezes, obscureciam seu brilho profissional.
Apesar da estabilidade que o ambiente oferecia, ela tomou a ousada decisão de se desligar desse contexto tóxico que minava sua essência.
O destino a conduziu a uma grande oportunidade: o programa 10 Mil Mulheres, uma iniciativa poderosa da FGV em parceria com o grupo Goldman Sachs. Entre mil inscrições, apenas 35 mulheres foram escolhidas, e Ana estava entre elas. Contudo, ao invés de simplesmente saborear essa conquista, uma inquietação a incentivava a fazer mais.
Dessa forma, Ana começou a compartilhar seu conhecimento e aprendizado em um blog, transformando suas experiências em conexões para além das páginas virtuais. Ao fim de 12 meses, uma incrível rede de 100 mil mulheres se formava. Nascia ali a Rede Mulher Empreendedora, a primeira e maior rede de apoio a empreendedoras no Brasil.
Em 2017, o impacto de Ana se solidificou ainda mais com a fundação do Instituto RME. Este instituto, movido pela paixão de capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social, concentrou seus esforços em empreendedoras negras, trans, residentes em comunidades e aquelas com mais de 50 anos.
Os resultados dessa jornada inspiradora não tardaram a surgir. Hoje, mais de Um milhão pessoas foram tocadas pela influência positiva da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME.
